quinta-feira, 5 de março de 2015

Emergência na Saúde: Estado destina R$ 600 mil ao combate da febre chikungunya

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Comando do Corpo de Bombeiros do Amapá e Coordenadoria de Defesa Civil do Estado assinaram na manhã desta quinta-feira, 5, um termo de cooperação técnica voltado ao combate da epidemia de febre chikungunya.

O documento compreende o repasse de R$ 600 mil, que será destinado à continuidade das atividades preventivas realizadas no Estado.
Ao todo, o Amapá já tem 2.054 casos confirmados. Desses, apenas um ocorreu na capital. A situação mais preocupante concentra-se em Oiapoque, município com maior incidência da doença, que totaliza 2.053 casos.

"Esse convênio é destinado a reduzir as incidências do foco do mosquito Aedes aegypti, vetor não apenas da dengue, mas também da chikungunya", destacou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Manuel Bispo.

Segundo o comandante, o valor será empregado na compra de equipamentos, venenos e todos os materiais de consumo necessários para o plano de trabalho da Defesa Civil. "As ações começaram em setembro. 

Nós tivemos uma interrupção em dezembro, o que refletiu no aumento de casos. Precisamos de esforço e planejamento, para que a doença não se estenda aos outros municípios, nem para o Brasil", ressaltou Bispo.

Durante a reunião o secretário de Estado da Saúde, Pedro Leite, informou que um dos motivos do decreto de Emergência na Saúde é a epidemia de chikungunya.
O secretário de Estado da Saúde, Pedro Leite, destacou que uma das razões pela qual o Amapá decretou estado de emergência na saúde é a epidemia de chikungunya. Leite disse que, na semana passada, o decreto estadual foi apresentado ao Ministério da Saúde (MS), que está avaliando o relatório de emergência entregue pela Sesa.

"Após a análise do MS, será desencadeada uma série de ações no Amapá, inclusive com o apoio da Força Nacional de Saúde, que nos ajudará na luta contra o chikungunya".
Assistência Social
Na segunda-feira, 2, uma equipe composta por assistentes sociais e psicólogos, da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS) foi deslocada para Oiapoque para prestar assistência às famílias que estão impossibilitadas de trabalhar devido à doença. Em alguns casos, todos os membros da família foram infectados, o que compromete a renda e a manutenção das necessidades básicas. Um mapeamento será feito para identificar essas pessoas. As vítimas recebem auxílio alimentação e kit rede.

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