A história do pequeno Benjamin, o bebê abandonado no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), caminha para um final feliz. O futuro do menino que sensibilizou enfermeiros e médicos ganhou um novo rumo: o da adoção.
Uma família conseguiu, judicialmente, a guarda provisória da criança, dez dias depois que ele recebeu alta médica e foi encaminhado para a Casa da Hospitalidade - entidade filantrópica, em Santana.
A família selecionada está recebendo acompanhamento técnico da Vara da Infância e Juventude. Pela lei da adoção, a guarda definitiva ainda precisa ser autorizada pela Justiça após a análise das condições de vida que a nova família pode ofertar.
O bebê está numa fase de adaptação com a fisioterapia. Segundo a coordenadora da Casa da Hospitalidade, Lene Pacheco, ele tem respondido bem aos exercícios. Benjamin inspira cuidados especiais devido às sequelas neurológicas causadas pela prematuridade. Nasceu com 26 semanas, aproximadamente seis meses de gestação, baixo peso - de 635 gramas -, insuficiência respiratória e renal, e hemorragia intracraniana, que causou uma lesão cerebral.
"A nova família de Benjamin fez questão de continuar a fisioterapia conosco. Aos poucos ele está adquirindo a coordenação motora, pois já consegue ter equilíbrio no pescoço. Mas o que nos emociona mesmo é quando ele abre um sorriso, respondendo aos estímulos, é um momento maravilhoso", descreve Lene Pacheco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário