A atualização cadastral das
famílias beneficiadas pelo programa Renda Para Viver Melhor iniciou-se,
esta semana, pelos bairros Perpétuo Socorro e Cidade Nova. A medida é
uma das exigências do programa para acompanhar o avanço dos
beneficiários após a inclusão no programa de dois em dois anos. A
expectativa da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social
(SIMS) é de que até o dia 30 de setembro 1.020 famílias sejam visitadas.
O monitoramento e acompanhamento dessas famílias é feito,
exclusivamente, pelas assistentes sociais da SIMS. No momento da visita,
elas fazem uma avaliação socioeconômica para identificar o que mudou na
vida do cidadão e se a bolsa é utilizada para os fins do programa, que é
assegurar a permanência da criança na escola e a alimentação adequada.
Serão feitas, em média, 40 visitas por semana.
Outro objetivo é identificar se as famílias ainda estão dentro dos
critérios estabelecidos pelo programa, como permanência na escola, faixa
etária de até 15 anos e situação de desproteção social. Os
beneficiários que não estiverem dentro dos critérios deixarão o
programa. Uma notificação será entregue à pessoa para que a assine e
fique ciente que no próximo mês não receberá o benefício.
"A bolsa é uma complementação de renda e a família precisa estar
dentro das exigências do programa", explicou a secretária de Políticas
Assistenciais da SIMS, Patrícia Silva.
As famílias que ainda se enquadram no Renda para Viver Melhor, porém
no momento da visita não estavam com a documentação completa, terão um
prazo de 30 dias para entregar os documentos às gerentes da SIMS do
município. Caso não adotem o procedimento, o benefício será bloqueado e
terão mais 30 dias. Se mesmo assim não cumprirem com a orientação, serão
desligadas do programa.
De acordo com Patrícia, os beneficiários não precisam deslocar-se até
a secretaria, pois caso não estejam nas residências no momento da
visita, as assistentes deixarão um documento com orientações e
retornarão depois. A atualização continuará em outros bairros da zona
norte e, posteriormente, na zona sul. Somente na capital 8.207 famílias
recebem o benefício no valor de meio salário mínimo.
Oiapoque
Em julho, a SIMS atualizou o cadastro das famílias que moram no município de Oiapoque. Foram visitadas 473 famílias, incluindo a área rural, indígena e distrito de Lourenço.
Em julho, a SIMS atualizou o cadastro das famílias que moram no município de Oiapoque. Foram visitadas 473 famílias, incluindo a área rural, indígena e distrito de Lourenço.
Durante as visitas, as assistentes identificaram que 30% das famílias
visitadas não se encaixavam mais no programa. Em alguns casos, as
famílias mudaram de endereço e moram em outro Estado, os filhos não
estão matriculados nas escolas, a renda per capita é superior ao
determinado pelo programa, ou o filho tem mais de 15 anos - idade máxima
permitida.
Incentivo
Nas visitas, as famílias com potencial para empreendedorismo são orientadas pelas assistentes sociais a procurarem outros programas de governo, que possam auxiliar no desenvolvimento do negócio. Um deles é o financiamento via Agência de Fomentos do Amapá (Afap) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para famílias da área rural.
Nas visitas, as famílias com potencial para empreendedorismo são orientadas pelas assistentes sociais a procurarem outros programas de governo, que possam auxiliar no desenvolvimento do negócio. Um deles é o financiamento via Agência de Fomentos do Amapá (Afap) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para famílias da área rural.
Também serão ofertados a essas famílias cursos de qualificação e de
reaproveitamento de alimentos. "Estamos trabalhando a inclusão produtiva
para que essas famílias possam ter condições de se manter e evoluir com
auxílio do programa", ponderou Patrícia.
Segundo ela, o objetivo do programa não é ser fonte de renda do
beneficiário e que ele dependa permanentemente do programa, mas sim que
utilizem o Renda temporariamente, para auxiliar no desenvolvimento
econômico familiar, através da criança que está estudando e futuramente
trabalhando ou do responsável pela família.
De acordo com os critérios do programa, a família pode permanecer no
Renda para Viver Melhor por dois anos, que podem ser prorrogados por
mais dois se a família continuar em situação de desproteção social.
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