Servidores paralisam atividades para protestar contra a falta de segurança.
Prefeito diz haverá abertura de licitação para a compra de equipamentos.
Os guardas municipais de Macapá paralisaram as atividades nesta
quarta-feira (12) em protesto as "precárias condições de trabalho" a que
estão submetidos. "Parece que fui colocada no serviço para morrer",
desabafou a servidora Maria Solidade Pinheiro sobre a falta de
equipamentos de segurança para os 500 profissionais que atuam na cidade.
Maria Solidade Pinheiro, guarda municipal
Segundo a classe, os guardas são vítimas de "agressões e ofensas" por
trabalharem desarmados e sem coletes a prova de balas. "Estamos
trabalhando nas UBSs [Unidades Básicas de Saúde] brincando de fazer
segurança. Eu já cansei de ouvir da própria população: 'que segurança eu
vou ter com um guarda aqui?'. (...) Trabalho porque tenho filhos para
sustentar", disse Solidade Pinheiro.
Durante a reunião com o prefeito da capital, Clécio Luis, o presidente do Sindicato dos Guardas e Inspetores Municipais João Avelar cobrou um posicionamento da prefeitura com relação a demora nas progressões dos trabalhadores que concluíram o nível superior.
Durante a reunião com o prefeito da capital, Clécio Luis, o presidente do Sindicato dos Guardas e Inspetores Municipais João Avelar cobrou um posicionamento da prefeitura com relação a demora nas progressões dos trabalhadores que concluíram o nível superior.
Clécio Luis prefeito de Macapá
O prefeito informou que será montada uma comissão objetivando a
definição das datas em que os benefícios serão oficializados, "conforme
manda a lei". Clécio acrescentou que a prefeitura vai iniciar o processo
licitatório para a compra de equipamentos de segurança para a guarda
municipal.
“A prefeitura enfrenta muitos problemas financeiros por causa das
dívidas herdadas. É a realidade, mas a guarda tem nossa atenção total,
sempre procuramos dialogar com a categoria”, afirmou o prefeito.
Dyepeson Martins
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