Adail Pinheiro é listado em processos de exploração sexual e deve ser preso ainda nesta sexta-feira
MANAUS - Acusado de
chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes, o
prefeito de Coari, Adail Pinheiro, teve prisão preventiva decretada na
tarde desta sexta-feira (7). O pedido de prisão partiu do Ministério
Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) e foi prontamente acatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) após distribuição do processo.
Adail Pinheiro. Foto: Reprodução/Rede Amazônica
O relator do caso é o
desembargador Djalma Martins da Costa. A decisão do magistrado saiu por
volta de 16h desta sexta-feira (7) e deverá ser cumprida a qualquer
momento pelas autoridades policiais.
O
decreto de prisão preventiva atinge também outras cinco pessoa além do
prefeito Adail Pinheiro. Detalhes do processo (de nº
0003606-63.2014.8.04.0000) não podem ser informados, pois o mesmo
tramita sob segredo de Justiça.
Com esse pedido, Adail Pinheiro
agora tem, em tramitação na Justiça do Amazonas relacionados crimes de
exploração sexual de crianças e adolescentes e favorecimento à
prostituição, três inquéritos policiais em andamento, uma denúncia já
recebida pela Corte, e agora mais este pedido, que, após a deliberação
do relator e do Pleno do TJAM, poderá se transformar em outra ação penal
contra o acusado.
O prefeito de Coari é listado em 56 processos
em tramitação no TJAM, sendo quatro deles por exploração sexual de
vulnerável. A informação foi divulgadas pelo presidente do tribunal,
nesta quarta-feira (5), que admitiu "morosidade" na tramitação dos processos contra Adail Pinheiro.
Arte: Victor Gabriel/Portal Amazônia |
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