DOIS HOMENS SÃO PRESOS PELA POLÍCIA DESTRUINDO MEDICAMENTOS EM SANTANA

PM prendeu dupla após denúncia; suspeitos pretendiam queimar remédios.
Mais de 300 quilos de medicamentos seriam incinerados, diz polícia.

  O 4º Batalhão de Polícia Militar (PM) prendeu na madrugada desta segunda-feira (30) dois homens que foram pegos em flagrante destruindo medicamentos em um galpão da Secretaria de Saúde de Santana, a 17 quilômetros de Macapá. Eles se identificaram como funcionários da prefeitura da cidade e disseram que estariam embalando os remédios para queimá-los em um poço na área do prédio onde foram flagrados, na Vigilância Sanitária, no Centro do município. O motivo da destruição do produto não foi informado, segundo a polícia.

 

Homens disseram ser funcionários da prefeitura de
Santana (Foto: Arquivo Pessoal/Genival Oliveira)

Ainda não existe um balanço da quantidade de medicações que seria destruída. Mas a Polícia Militar estima que mais de 300 quilos de remédios estariam sendo manipulados pela dupla. A maioria estava com a data de validade vencida.

De acordo com o 4º Batalhão de Polícia Militar de Santana, os envolvidos foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil do município. Além dos funcionários públicos, o vigilante também foi conduzido como testemunha do caso. A PM suspeita que outras pessoas podem estar envolvidas, por causa da quantidade de mercadoria que seria destruída na incineração.

"Era uma quantidade muito grande. Os remédios ainda estavam sendo empacotados pelos suspeitos para depois serem destruídos pelo fogo. Eles iriam incinerar o material em um poço, mas conseguimos chegar antes da ação. Agora, estamos atrás de outras pessoas que podem estar envolvidas porque a prática exigia o auxílio de mais suspeitos", relatou o tenente Marcos Fernandes, do 4º Batalhão de Polícia Militar de Santana.

O G1 buscou o posicionamento da prefeitura de Santana sobre o caso, mas não conseguiu contato com a assessoria de comunicação.

Remédios estavam sendo embalados antes de serem queimados, diz PM (Foto: Arquivo Pessoal/Genival Oliveira)

do G1 Amapá