Segundo o secretário executivo da Defesa
Civil Estadual, tenente-coronel Janary Picanço, informações técnicas
repassadas pelo Núcleo de Hidrometeorologia do Instituto de Estudos e
Pesquisas do Estado do Amapá (Iepa), alertam para um mês de março
bastante chuvoso, com um total médio entre 300 a 450 mm de precipitação
para todo o Estado. "A previsão de marés acima de 3,4 metros, que
combinadas com chuvas e ventos fortes, podem provocar alagamentos em
áreas consideradas de risco", explicou.
A possível enchente pode causar
inundações em Vitória do Jarí, Laranjal do Jarí, Santana, Calçoene e
Macapá. A Defesa Civil trabalha para alertar as comunidades ribeirinhas
sobre os riscos de alagamentos. "Os moradores dessas regiões de risco
devem adotar medidas preventivas, a fim de proteger bens móveis,
criações de animais, estruturas de cais, pontes, passarelas e
residências", ressaltou Picanço.
De acordo com o tenente-coronel, outra
área que deve ter atenção especial é o Centro Comercial de Macapá, onde
está localizado o canal da Avenida Mendonça Júnior, que comporta a água
do rio Amazonas e recebe o escoamento das águas pluviais. "Estamos
informando os donos de lojas do comércio para que tomem medidas
preventivas, principalmente no período da madrugada, quando o pico da
maré aliado a chuva pode causar a cheia", anunciou.
Durante esse período, a Defesa Civil
contará com o apoio do Iepa para fazer o monitoramento e a coleta de
dados científicos que possam embasar o poder público a tomar medidas
preventivas nos casos de enchente. "Estaremos com equipes em pontos
estratégicos para monitorar os casos de cheia e colher dados que,
posteriormente, serão repassados aos órgãos competentes", falou.
Oceano
O coronel esclarece que alta na maré do
oceano Atlântico é um fenômeno mundial que já vem acontecendo no
decorrer dos anos, e é apenas um fator que pode causar enchentes.
"Estamos na foz do Amazonas, vizinho ao Atlântico, então presenciamos o
avanço do mar sobre as faixas litorâneas. Mas, existem fatores ainda
mais consistentes que influenciam as cheias", disse.
(Com as Informações Diário do Amapá)
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