sexta-feira, 12 de junho de 2015

PROCOM FISCALIZA LOJAS QUE VENDEM PRUDUTO DE FESTA JUNINA

Os fiscais do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) do Estado do Amapá estão nas ruas fiscalizando todas as lojas que vendem produtos relacionados a festas juninas. A ação começou na quarta-feira, 10, e se estende ao longo do mês. Serão vistoriados armarinhos, docerias e lojas que vendem fogos de artifício, roupas e embalagens. O objetivo é garantir o direito do consumidor.

Segundo a chefe de fiscalização do Procon, Marcela Queiroz, serão checadas a qualidade dos produtos, se as informações sobre eles estão claras, precisas e ostensivas e, no caso dos fogos de artifícios e dos alimentos, se estão dentro da validade. "Nossos fiscais também estão de olho nas promoções, nos descontos e nas formas de pagamento. É importante sempre destacar que a legislação considera pagamento à vista aquele feito sem parcelas no cartão de crédito, no débito automático, no dinheiro ou no cheque pro dia", alertou.

E para conquistar os clientes, os comerciantes estão caprichando na exposição dos produtos. Tudo muito colorido, para chamar atenção. Mas a diarista Márcia Costa está preocupada com os preços. Ela precisa escolher uma roupa para a filha dançar na quadrilha da escola e, por isso, está pesquisando os preços. "Eu quero uma roupa bem bonita, mas nada muito caro, para não apertar o orçamento", explicou.

Corina Lopes sempre se prepara para essa época do ano. "Eu sempre invisto muito nos chapéus de palha, que é o que mais tem saída, mas eu gosto mesmo é de mostrar os vestidos, que são todos lindos. E, na minha loja, o cliente tem sempre razão!", brincou a empresária de 82 anos de idade, que está há 65 anos no comércio amapaense.

Na loja da dona Corina, os fiscais não encontraram irregularidades, mas segundo a chefe de fiscalização, o mais comum é encontrar produtos sem preços fixados e a falta do Código de Defesa do Consumidor disponível para consulta do cliente. "Até agora nós já fiscalizamos 13 lojas e quatro foram notificadas. Elas têm dez dias para se adequar às normas ou serão multadas", finalizou Marcela.

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