quinta-feira, 23 de julho de 2015

Regiões com alta incidência de malária receberão mosquiteiros impregnados com inseticida

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) realizou durante esta quarta-feira, 22, uma reunião para elaboração do plano de enfrentamento à malária, e traçar o planejamento para a entrega de mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração, que serão doados para moradores das localidades de maior incidência da doença.

Atualmente o Amapá tem seis municípios prioritários para o controle da malária, que são aqueles que detêm 80% de casos da doença. Entre eles estão Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e regiões rurais dos municípios de Macapá e Santana. Essas áreas serão contempladas com 12 mil mosquiteiros, doados pela Secretaria de Estado da Saúde do Pará.

A reunião contou com a participação de agentes de saúde dos municípios afetados. A CVS queria conhecer a situação de endemia em cada localidade, as ações realizadas e as dificuldades que ainda são enfrentadas para manter a vigilância epidemiológica. Esses agentes também foram capacitados para realizar a instalação dos mosquiteiros nas residências contempladas.

De acordo com o coordenador da CVS, Clovis Omar, a reunião foi oportuna para a demonstração de instalação. "O serviço exige certo tempo para instalação, porque o trabalho não consiste apenas na entrega dos mosquiteiros. É importante frisar que a efetividade do plano está relacionada ao diagnóstico e tratamento, através da busca ativa dos casos", explicou Omar.

O coordenador enfatizou que os agentes capacitados foram orientados sobre a lavagem e a proteção que o mosquiteiro oferece aos usuários. Segundo ele, o assessório oferece proteção tanto das picadas de mosquitos, quanto de outros insetos durante a noite.

Segundo informações do Ministério da Saúde, a experiência com os mosquiteiros impregnados tem proporcionado um retorno positivo na redução dos casos de malária. Por conta disso, ele passou a ser uma alternativa eficaz no controle do mosquito transmissor da doença.

Os resultados são positivos porque, ao ser instalado, além da barreira física que passa a existir evitando o contato do homem com o mosquito, há ainda uma barreira química.

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