Gestores do Governo do Amapá reuniram-se nesta segunda-feira, 17, com
representantes do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) para dar
prosseguimento as tratativas para a implantação do Projeto de Audiência
de Custódia, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em
parceria com o governo do Estado. O projeto valerá inicialmente para os
municípios de Macapá e Santana.
Na primeira reunião, que ocorreu no dia 12 de agosto, o governador
Waldez Góes afirmou que o Estado fará as adequações necessárias para a
efetivação da iniciativa, que pretende realizar a rápida apresentação do
preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante, crimes inafiançáveis
e também aplicar medidas alternativas ao infrator além da reclusão do
mesmo na penitenciária.
Neste segundo encontro os gestores da segurança pública e o vice-governador, Papaléo Paes, expuseram ao corregedor-geral do Tjap, desembargador Carmo Antônio, as dificuldades e as soluções do setor para a efetivação do projeto. Para Papaléo, as audiências de custódia reduzem gastos do estado com o preso e desafoga a demanda de processos nos juizados e varas criminais.
Neste segundo encontro os gestores da segurança pública e o vice-governador, Papaléo Paes, expuseram ao corregedor-geral do Tjap, desembargador Carmo Antônio, as dificuldades e as soluções do setor para a efetivação do projeto. Para Papaléo, as audiências de custódia reduzem gastos do estado com o preso e desafoga a demanda de processos nos juizados e varas criminais.
"Outros Estados estão sentindo positivamente os efeitos desse
procedimento. Aqui no Amapá não será diferente. Isso refletirá na forma
em que são realizadas as prisões e consequentemente reduzirá a população
carcerária", declarou o vice-governador.
A delegada geral da Polícia Civil, Maria de Lourdes Souza, informou
que a instituição precisará da ajuda de outros órgãos para a
participação efetiva do projeto. A iniciativa propõe que os agentes
façam o encaminhamento do preso em até 24 horas após o flagrante a um
juiz que estará de plantão no Fórum de Macapá ou em Santana.
"Nós estamos passando por uma reestruturação. Temos um baixo efetivo,
nossas delegacias estão com problemas nas celas e nossas viaturas estão
sucateadas. São falhas deixadas pela gestão passada que estamos
revertendo para atender essas demandas", declarou.
Para o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Gastão
Calandrini, a união de outras instituições como Polícia
Técnico-Científica (Politec), Polícia Militar e Instituto de
Administração Penitenciária (Iapen) será essencial para a eficiência do
projeto.
"As audiências de custódia irão potencializar o poder de atuação do
judiciário e o Estado vai ter participação primordial nesse processo.
Vamos fazer nossa parte para que o projeto possa ser implantado com
sucesso", frisou.
O Termo de Adesão do projeto deverá ser assinado pelo GEA, Tjap e
Ministério da Justiça no dia 25 de setembro. O ato será acompanhado pelo
presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro
Ricardo Lewandowski.
Para o vice-governador Papaleo Paes, esse será o período que o Estado
terá feito as adequações necessárias para que as primeiras audiências
ocorram com a participação efetiva dos órgãos de segurança pública.
"Desde a primeira reunião o governador Waldez Góes se mostrou
disposto a contribuir com o Tjap para a implantação deste projeto. Hoje
precisamos fazer alguns ajustes na administração pública para que esse
trabalho ocorra de forma conjunta", concluiu.
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