quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Aeroporto de Manaus tem quarta pior avaliação do Brasil O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes recebeu nota 3,59 dos clientes, numa escala cujo valor máximo é cinco

O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes recebeu nota 3,59 dos clientes, numa escala cujo valor máximo é cinco

 

MANAUS - O aeroporto de Manaus foi o quarto pior avaliado, entre 15 do Brasil, de acordo com o relatório Desempenho Nacional em Aeroportos do quarto trimestre de 2013, realizado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). Na média geral dos 40 indicadores analisados pelos usuários, o aeroporto recebeu no período nota 3,59 dos clientes, numa escala cujo valor máximo é cinco. O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes ficou na frente apenas dos aeroportos de Guarulhos, Cuiabá e Brasília. O mais bem avaliado foi o Viracopos, em Campinas (SP), com nota 4,12 dos clientes.
No quesito atendimento e cordialidade dos funcionários, Manaus ficou na pior colocação com nota de 3,81. Foto: Jordânia Gama/Portal AmazôniaNo quesito atendimento e cordialidade dos funcionários, Manaus ficou na pior colocação com nota de 3,81. Foto: Jordânia Gama/Portal Amazônia

O aeroporto ficou abaixo da média nacional de 3,69. No quesito atendimento e cordialidade dos funcionários, Manaus ficou na pior colocação com nota de 3,81. Nos itens conforto térmico e acústico, o aeroporto manauara também acumulou o pior desempenho com 3,29 e 3,40, respectivamente. Manaus também foi mal avaliada nos itens atendimento e cordialidade dos funcionários de imigração; limpeza de banheiros; painéis de informação de voos; facilidade em encontrar caminhos e rigor na inspeção de segurança. Nesses quesitos, Manaus ficou na segunda pior colocação.

Depois do aeroporto de Campinas, o que mais pontos recebeu dos clientes foi o de Curitiba, com nota 4,07. O ministro da SAC, Welington Moreira Franco, destacou que Viracopos - que passou a ser administrado pela iniciativa privada e é operado pela Aeroportos Brasil - chegou a figurar em décimo lugar em pesquisas anteriores. Para Franco, o resultado mostra que o cliente "é cada vez mais exigente". 

Também concedido à iniciativa privada, o maior aeroporto do país, o de Guarulhos, foi o que ficou com pior pontuação, 3,31. De um total de 15 aeroportos avaliados, o de Brasília, que também é administrado pelo setor privado, ficou na antepenúltima posição, com média geral de 3,55. O levantamento da SAC realizou, entre outubro e dezembro do ano passado, 18,2 mil entrevistas com usuários dos aeroportos avaliados, sendo 12,2 mil nas salas de embarque doméstico e o restante em alas internacionais. A pesquisa de satisfação promovida com clientes dos aeroportos do país no último trimestre de 2013 avaliou, entre outros itens, o acesso aos aeroportos, check-in, emigração, inspeção de segurança e instalações aeroportuárias.

Para que fossem coletados os dados, por meio de entrevistas com os passageiros, foram selecionados 15 aeroportos envolvidos direta ou indiretamente nos eventos internacionais que serão sediados no país. "O objetivo dessa pesquisa é dar ao cliente o papel de avaliador do sistema", afirmou o ministro da SAC, Moreira Franco, para quem a iniciativa passa a ser um elemento importante nas tomadas de decisões sobre os terminais. 

A pesquisa considerou uma série de indicadores sobre toda a cadeia de prestação de serviços dos aeroportos. Os indicadores melhores avaliados pelos passageiros para todos os aeroportos da pesquisa são atendimento e cordialidade no check-in (4,38) e rigor na inspeção de segurança (4,34). 

Os piores indicadores registrados na pesquisa são valor da alimentação (2,16), valor de produtos comerciais (2,38) e custo de estacionamento (2,89).

O ministro disse que a confirmação de que houve realmente queda na qualidade de serviços prestados em aeroportos, conforme apontado na pesquisa, que pode levar à aplicação de sanções administrativas às empresas responsáveis pela administração. "O objetivo é que este instrumento seja incorporado às práticas do sistema aeroportuário, para balizar não somente a nossa avaliação, mas também as consequências", disse. 

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